Dúvidas... dúvidas... o carrinho do bebé e a cadeira para o carro

Como escolher o carrinho de bebé? E a cadeira?

Como???

Esta é uma missão dura, lenta e muito chata! Porque não há opiniões unânimes, porque existem mais conselhos sobre este assunto que partidos políticos, porque as únicas pessoas que nos talvez nos possam ajudar com conhecimento de causa sejam os vendedores com experiência, que passam por vários modelos, ouvem reclamções e têm formação sobre o assunto... MAS, é preciso sorte, porque eles também querem vender e nunca temos a certeza se estamos a ser bem aconselhados.

A Catarina já tem carrinho, foi emprestado, mas ainda assim quero passar por este assunto, porque acho da maior importância.

O que vou fazer é colocar aqui as impressões que me parecem mais correctas, vindas de fontes aparentemente seguras e bem fundamentadas.

Mais uma vez, Mães, conto com as vossas dicas.

Critérios para escolher o carrinho:

1. Segurança certificada (atençãoàs normas europeias. )

2. Estética

3. Preço

4. Tamanho (cuidado com a bagageira do carro, com os elevadores)

5. Facilidade em montar/desmontar

Relativamente às cadeiras auto e à deco proteste, transcrevo parte de uma discussão que acompanhei num fórum"Em relação aos testes da proteste ha que ter em atenção algo muito importante: dado que a legislação portuguesa ainda não obriga ao uso das rear face até pelo menos aos 4 anos, a proteste opta por não colocar nos testes as cadeiras que são efectivamente as mais seguras: as rear face. E dado que estas não entram nos testes, não poderiam ter indicaçao de excelentes. (...) Se formos a pesquisar, nos países nórdicos, que é onde têm a menor taxa de mortalidade infantil em acidentes rodoviários, só usam rear face ate pelo menos aos 4 anos, e foi de onde efectivamente as rear face começaram a ser construídas. Nao só testes europeus, como americanos concluiram taxativamente que cadeiras como as que a britax comercializa (nomeadamente multitech) como as besafe, devem ser as escolhidas pelos pais. Desde essa conclusão que nunca mais fui ver os testes proteste pois acho que são muito parciais. Posto isto, e esta é apenas a minha ã, acho que a APSI é neste momento a instituição mais indicada para todos os pais que tenham ainda dúvidas acerca destas cadeiras. Eles sim dão formaçao nesse sentido e defendem, tal como a propria DGS o seu uso."

Posto isto e depois de várias leituras em vários sites, sinto-me tentada a ir buscar mais informação sobre as ditas cadeiras referenciadas por esta senhora,até porque encontrei outras pessoas com discursos bastante informados a referenciá-las. Ainda para mais, tendo a confiar bastante nos nórdicos... eles costumam saber o que fazem...

Coisas com as quais concordei e que nunca é demais salientar:

1. Em caso de acidente rodoviário o ovo protege muito bem o bebe mas tem a restrição de tempo (o bebé não deve andar mais de 2 horas por dia ou 20 minutos seguidos no ovo, porque estorva o crescimento saudável da coluna).Mas nem todas as alcofas dão para pôr no carro em segurança e o que é facto é que o bebé fica bastante mais exposto a embates e deslizes.

2. Evitar comprar artigos essenciais para a segurança do bebé em segunda mão, a não ser que venham de pessoas de confiança. Nunca se sabe se o objecto foi bem utilizado ou se está danificado. Há danos estruturais que não se vêem a olho nu.

Fora isto, carrinhos Trios Chico, Quinnys, Streetys e afins, vi boas e más críticas, por isso e dada a minha falta de experiência, não quero falar nem bem nem mal de nenhuma.

Em jeito de conclusão pessoal... o ideal será termos as 3 peças. Ovo, para andar no carro (há uns que se transformam posteriormente em cadeira auto, têm um adaptador para quand o bebé é mais pequenino), a alcofa, para os passeios na rua e para estar em casa e dormir nos primeiros meses (ainda que por pouco tempo, é muito melhor para a postura e desenvolvimento saudável do bebé) e o carrinho. Depois, logo se verá a cadeira quando o bebé crescer...